quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Liberdade...

Só!... Inteiramente só!...
No encanto do instante...
Ao imaginar-te em amor;
Abraçar-te o corpo;
Beijar-te os seios...
Imaginação constante...
Só!... Inteiramente só!...

Ao esperar-te em sonhos, Deusa!...
Elevo-te aos píncaros da esperança...
Mulher!... Monumento!... Esplendor;
Guardar-te-ei, óh pássaro, em lembrança!
Na solidão eterna dos meus dias, o ser apenas,
A cada instante, constantemente só!...
Há seguir-te, o alçar do vôo... Águia!...
Que nas alturas minha vista alcance-a,
No delírio, possa eu, imaginar-me em penas,
A agasalhar-te o corpo, enlevar-te em vôo...

Liberdade – seja o grito das alturas!...
Que ouça Deus, do povo este clamor!...
Só!... Inteiramente só!...

Liberdade...

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