quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Conversa com o meu médico (Crônicas escolhidas) por Anselmo Picardi

Conversa com o meu médico (Crônicas escolhidas)

("A química é a cozinha da medicina, e essa a
ciência dos assassinos"– Napoleão Bonaparte)


Por um mundo melhor partimos do princípio como na Atenas de Péricles, o Reformador Grego, onde os remédios e os ensinamentos direcionavam para a união do homem com o seu mundo
natural. O que você come é o seu remédio. Pois encontramos na natureza todos os princípios medicinais.

O que temos, hoje, são tratados alimentares estabelecidos e nos transmitidos por Pitágoras, visando à plenitude física e mental do homem. Também temos estudos elaborados por Mahatma Gandhi, estes de menor profundidade, quanto ao que é natural ao Homem.

E não posso deixar de alertar para a necessidade de uma Organização Social Humana e Justa. Onde o Homem seja o valor maior dentro da construção moral de um mundo melhor para os nossos filhos. Partindo do respeito à integridade física e espiritual do mesmo.

Como, nos transmitiu o bárbaro e insano, Cambises, filho de Ciro da Persia, no tratamento humano que dava aos seus prisioneiros.

Pois bem, sabemos que temos grupos e corporações que atuam na desumana exploração do homem, assim o foi na Atenas de Péricles. Uma sociedade que, nos ensinamentos de Pitágoras, eliminou as doenças e a miséria. Veio à guerra de Peloponeso e conta-nos Tucídides, o historiador, que as águas públicas foram envenenadas pela classe médica, com o contemporâneo Hipócrates como líder. O que vitimou dois terços de Atenas, dentre eles, Péricles e o grande escultor, Fídias.

Ora, meu caro doutor, precisamos mais que de remédios: é de uma verdadeira e profunda mudança das mentalidades para a construção de um homem melhor.

Bibliografia:

"A guerra de Poloponeso" – Tucídides

"As Doenças através dos séculos" – Antonio de Almeida Prado – Editora Anhambi – 1961

"A Doença de Aleijadinho" – Prof. Alípio Correia Neto – Editora Mestre Jou – 1965

"Napoleão Bonaparte" – Emil Ludwig

"Memórias" – Madame de Stael

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